sexta-feira, 6 de maio de 2011

Cinomose, o que é isso??

Cinomose

É uma doença causada por um vírus, ou seja, é uma virose altamente contagiosa que afeta cães de todas as idades, porém com maior frequência filhotes não vacinados em torno de 6 a 12 semanas de vida.

A transmissão se dá através das secreções corporais como saliva e descargas nasais formando aerossóis que infectarão o ambiente. A transmissão transplacentária, que ocorre ainda quando a fêmea está gestando o filhote, é extremamente rara.

Como a transmissão por aerossóis facilita o contágio recomenda-se o isolamento do animal afetado pela doença.

O animal infectado deve ser mantido isolado para evitar o contágio.

É muito comum surtos de Cinomose ocorrerem em locais onde muitos cães permaneçam juntos como abrigos para animais e pet shops que façam venda de cães, e canis.

Os sinais clínicos da Cinomose em sua maior parte são resultantes de infecções bacterianas secundárias que se instalam após a ação do vírus no sistema imunológico, enfraquecendo-o.

Os sinais clínicos gerais ou sistêmicos são a depressão, apatia, perda do apetite, mal-estar e febre.


A Cinomose é conhecida por apresentar três fases distintas durante seu curso no animal infectado:

- Fase Respiratória onde os sinais são dispnéia (dificuldade para respirar), descargas nasais e oculares caracterizando rinite e conjuntivite, pneumonia e tosse.

- Fase Digestiva ou Gastrointestinal com a presença de diarréia e vômito.

- Fase Nervosa na qual, dependendo da região do sistema nervoso afetado, podem ocorrer tremores musculares (mioclonias), convulsões, movimentos repetidos dos maxilares, incoordenação motora e alterações comportamentais.
Há ainda sinais clínicos como a presença de pústulas abdominais, que são pequenas bolsas com presença de pús em seu interior e hiperqueratose das almofadas plantares, que é o espessamento da pele da planta das patas dos cães afetados.

A Cinomose apresenta uma alta taxa de mortalidade entre filhotes e nos cães adultos que apresentarem sinais clínicos multisistêmicos e sinais neurológicos progressivos, sendo que muitos clínicos recomendam a eutanásia nestes casos pois o prognóstico não é muito favorável, pois mesmo que durante o tratamento suporte o animal afetado apresente uma melhora, muitas vezes ocorrem recaídas e os sintomas neurológicos aparecem com maior força, levando o animal a uma incapacidade neurológica irreversível.


A prevenção através de vacinação é sempre a melhor opção.

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